Emmanoel Rondon adota estratégia contra privatização nos Correios e anuncia plano de reestruturação

Presidente Rondon afirma que Correios não buscarão privatização. Estratégia foca em parcerias e reestruturação para lidar com prejuízos de R$ 4 bilhões.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, declarou nesta segunda-feira (29) que a empresa não está considerando a privatização neste momento. A estratégia atual foca na expansão de parcerias, incluindo modelos societários, como parte do plano de reestruturação da estatal.

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Rondon detalhou as medidas adotadas para lidar com os prejuízos bilionários acumulados pela companhia.

Consultoria para Avaliação de Parcerias

Os Correios estão contratando uma consultoria externa para analisar as possibilidades futuras da empresa. Essa avaliação incluirá diferentes formatos de parcerias e arranjos societários. Rondon enfatizou que a prioridade é o desenvolvimento de parcerias, e não a privatização.

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Análise de Precatórios

Outra consultoria foi contratada para tratar da questão dos precatórios, um fator que contribui para a pressão financeira da estatal. Os estudos realizados levarão em conta a realidade dos Correios e o contexto atual da empresa.

Fases do Plano de Reestruturação

O plano de reestruturação da estatal será dividido em três etapas. As duas primeiras fases se concentram na recuperação de caixa e na reorganização interna. A terceira etapa, segundo Rondon, terá foco no crescimento e na modernização da empresa, visando um novo modelo de negócio sustentável a longo prazo.

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Déficit Estrutural

Rondon informou que os Correios enfrentam um déficit estrutural de mais de R$ 4 bilhões anualmente, devido ao cumprimento da universalização do serviço postal em áreas remotas. A folha de pagamento dos funcionários representa 62% do total das despesas da estatal.

Mudança no Modelo de Negócios

O presidente destacou que o modelo tradicional dos Correios sofreu uma mudança significativa em 2016, com o aumento da relevância das encomendas em relação às cartas. Essa transformação no ambiente de negócios tornou inviável o modelo de financiamento da companhia, que dependia da rentabilidade em áreas urbanas para sustentar o serviço postal em regiões deficitárias.

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