Embraer e Azul renegociam contrato de aeronaves e operam plano de recuperação judicial

Embraer e Azul renegociam acordo de aeronaves E195-E2 em meio à reestruturação financeira da Azul, aprovada nos EUA. Oferta pública de ações da Azul busca R$ 7,44 bilhões

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(Imagem de reprodução da internet).

Embraer e Azul Reestruturam Acordo de Aeronaves

Em 26 de novembro de 2025, a Embraer anunciou a revisão do contrato de compra de aeronaves do modelo E195-E2, originalmente firmado entre 2014 e 2018, com a Azul. A nova negociação ocorre em um contexto de reestruturação financeira da companhia aérea.

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O volume da encomenda foi reduzido de 51 para 25 aeronaves, conforme divulgado em fato relevante pela fabricante brasileira.

A renegociação está integrada ao plano de reorganização da Azul, que segue o Capítulo 11 da legislação norte-americana. Esse mecanismo permite que empresas em recuperação judicial busquem soluções para suas dívidas e reestruturarem suas operações.

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O acordo foi aprovado pela Justiça dos Estados Unidos, especificamente pelo United States Bankruptcy Court of the Southern District of New York, em audiência realizada em 18 de dezembro de 2025.

Nos últimos meses, a Azul implementou diversas medidas para ajustar sua estrutura financeira. Essas iniciativas incluem a renegociação de encomendas de aeronaves e a conversão de dívidas em ações, visando diminuir as obrigações financeiras e reorganizar a composição do capital da companhia.

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Paralelamente à revisão do pedido de aeronaves, a Azul submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro para a realização de uma oferta pública de ações. A operação prevê a emissão de um volume elevado de papéis, incluindo ações ordinárias e preferenciais, com um valor total estimado em R$ 7,44 bilhões. Das ações, R$ 7,34 bilhões estão destinados às ações preferenciais.

Os preços de emissão foram definidos em R$ 0,00013527 para as ações ordinárias e R$ 0,01014509 para as ações preferenciais. A oferta seguirá o procedimento de registro automático e será aberta tanto aos acionistas atuais da companhia quanto a investidores profissionais, em conformidade com a regulamentação aplicável.

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