Em julgamento no STF, Flávio Dino menciona ataque a apoiador de Trump

O ministro defendeu que a noção de que anistia ou perdão levam automaticamente à paz social é um equívoco: “É curioso observar, pois existe a ideia de q…

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DF - BOLSONARO/STF/JULGAMENTO - POLÍTICA - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a primeira sessão de julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, no STF, em Brasília, nesta terça-feira, 02 de setembro de 2025. 02/09/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

No curso de sessão de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino apresentou uma análise contundente sobre os riscos da violência política, citando como exemplo o recente ataque sofrido por Charlie Kirk, um ativista conservador notório e aliado de Donald Trump nos Estados Unidos.

O posicionamento de Dino ocorreu no âmbito da Ação Penal 2668, que investiga uma tentativa de golpe de Estado, e buscou reiterar sua oposição a qualquer tipo de indulto para crimes que violem a democracia.

O ministro ressaltou a ironia de um crime político grave se verificar nos EUA, onde, segundo ele, houve “perdão” para os envolvidos na invasão do Capitólio. Dino argumentou que a noção de que anistia ou perdão automaticamente levam à paz social é uma falácia. “É curioso notar, porque há uma ideia segundo a qual anistia, perdão é igual a paz. E foi feito o perdão nos Estados Unidos e não há paz”, afirmou.

Para o ministro, a paz duradoura não se estabelece com o esquecimento ou a falta de responsabilização, mas sim com o correto funcionamento das instituições repressivas do Estado contra os que infringem a lei e a ordem democrática. Ao mencionar o caso de Charlie Kirk, Dino alertou sobre o perigo de que a impunidade sirva de modelo e incentivo para novas ações violentas.

Fonte por: Jovem Pan

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