Em Gaza, o número de mortos ascende a 64.900, em meio à crise envolvendo instituições financeiras

Pelo menos 33 mortes foram registradas em Gaza no domingo, de acordo com o balanço diário divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Ministério da Saúde do enclave, que alertou para um “colapso iminente” dos bancos de sangue. Além das 33 vítimas, um corpo adicional foi encontrado entre os destroços e mais de 300 pessoas ficaram feridas, após Israel intensificar seus ataques contra a cidade de Gaza e seus edifícios residenciais.

Com essas mortes, o total de óbitos na Faixa atingiu 64.900 desde outubro de 2023, incluindo mais de 19.400 crianças. O Ministério da Saúde alertou que os bancos de sangue podem deixar de operar nos próximos dias, em razão da grave escassez de bolsas, kits de transfusão e material para análises. O Ministério necessita de pelo menos “350 unidades de sangue e componentes sanguíneos diários para atender às necessidades dos pacientes e dos feridos”.

O Exército israelense tem intensificado seus ataques contra a Cidade de Gaza desde que, em agosto, aprovou um plano para invadi-la e deslocar a força para o sul, afetando um milhão de habitantes, em uma operação que especialistas em direitos humanos consideram um possível crime de guerra. Relatórios da ONU, organizações internacionais e um número crescente de países classificam a ofensiva militar israelense como genocídio, durante a qual a Faixa se tornou praticamente inabitável devido à destruição sistemática de edifícios, dessalinizadoras, estradas e ao acesso restrito a alimentos, combustível e medicamentos.

Com informações da EFE

Fonte por: Jovem Pan

Leia também:

A primeira-ministra interina do Nepal assegura que combatirá a corrupção

O suposto autor do ataque a Charlie Kirk residia com sua companheira transgênero

Netanyahu visita o Muro das Lamentações com Rubio e afirma que a aliança entre Israel e EUA “nunca foi tão forte”