Em Brasília, Tarcísio busca Motta e Alcolumbre por anistia

O governador retorna, pela quinta vez, à capital federal desde agosto e antecipa reuniões com líderes de partidos.

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SP - MANIFESTAÇÃO/ATOS/7 DE SETEMBRO/SP/APOIADORES/BOLSONARO/ANISTIA - POLÍTICA - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), discursa durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (7), em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes. Tarcísio atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Disse que Moraes impõe uma "tirania" que "ninguém aguenta mais". 07/09/2025 - Foto: JULIA MARTINS/RASPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, retorna a Brasília nesta segunda-feira (15) para buscar a aprovação de um projeto de lei de anistia. Espera-se que ele deixe o Palácio dos Bandeirantes no começo da tarde e, novamente, suspenda sua agenda oficial para se dedicar a reuniões com autoridades.

Tarcísio prossegue com dois pontos centrais: um encontro com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e, potencialmente, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, além de retomar o diálogo com lideranças partidárias.

A previsão é que seja mais simples persuadir Motta a incluir o texto na pauta, considerando que, no início do mês, o chefe do Executivo paulista já estabeleceu contato e esteve presente como presidente da Câmara. Ademais, na Câmara dos Deputados, o governador conta com o apoio da pressão dos próprios parlamentares: a estimativa de seus aliados é que haja aproximadamente 300 votos favoráveis à aprovação do PL neste momento.

A maior resistência, portanto, estaria com Alcolumbre, que já deu declarações mais firmes de que não deve pautar o tema. O presidente do Senado chegou a dizer que iria apresentar um projeto alternativo que atualiza a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, mas não prevê anulação das condenações. Já Tarcísio defende um texto amplo, que também inclua o ex-presidente Jair Bolsonaro. Indivíduos próximos a Tarcísio, contudo, já avaliam que a proposta de Alcolumbre é mais “provável”. Isso porque está em consonância com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e não envolveria riscos de enfrentar uma judicialização.

Fonte por: Jovem Pan

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