A Institutional Shareholder Services (ISS) emitiu uma recomendação para que os acionistas da Tesla rejeitem a proposta de um bônus de US$ 1 trilhão destinada ao CEO, Elon Musk. Essa proposta representa o maior plano de remuneração já oferecido a um executivo, gerando controvérsia e escrutínio.
Precedentes e Influência da ISS
Não é a primeira vez que a ISS se manifesta contra as propostas salariais de Musk. Em 2023, a consultoria já havia se posicionado contra, e suas recomendações frequentemente influenciam grandes investidores institucionais, incluindo fundos passivos com grande participação na Tesla.
Pressão e Escrutínio da Remuneração
A recomendação da ISS aumenta a pressão sobre o conselho da Tesla e renova o escrutínio da remuneração de Musk, especialmente após a anulação judicial de um pacote salarial anterior de US$ 56 bilhões. A disputa se intensifica em vista da próxima reunião de acionistas em 6 de novembro.
Estrutura do Bônus e Potencial de Ganho
Apesar das metas ambiciosas, o bônus de US$ 1 trilhão ainda pode render a Musk dezenas de bilhões de dólares, devido a uma estrutura que recompensa conquistas parciais e valorização das ações. A ISS estimou o valor do prêmio em ações em US$ 104 bilhões.
Defesa da Tesla e Impacto nos Investimentos
A Tesla defendeu a proposta, argumentando que a ISS ignora pontos fundamentais de investimento e governança. As ações da empresa subiram após a divulgação da proposta, com investidores apostando que o pacote motivará Musk a focar na companhia, resultando em uma valorização de pouco menos de 9% no ano.
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Metas e Desafios para o CEO
O conselho da Tesla propôs um plano de compensação de US$ 1 trilhão para Musk, com metas ambiciosas que incluem capitalização de mercado de até US$ 8,5 trilhões e lucro operacional de US$ 400 bilhões, além de 20 milhões de veículos entregues e um milhão de robotaxis. O cumprimento dessas metas representa um desafio significativo para o CEO.