Eleições no Chile: Kast lidera pesquisas com propostas distintas de Jara e candidato governista. Economia, segurança e relações exteriores em foco na disputa
Em 14 de dezembro de 2025, os cidadãos chilenos participarão das eleições para escolher seu próximo presidente, com um mandato de quatro anos. As pesquisas de opinião indicam uma vantagem significativa para o candidato do Partido Republicano (direita) em relação ao candidato do Partido Comunista (esquerda) e à candidata governista.
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As propostas dos dois candidatos apresentam divergências marcantes em relação ao papel do Estado na sociedade chilena. A disputa se concentra principalmente na abordagem de cada um em relação à economia, segurança e relações exteriores.
A principal diferença entre os candidatos reside em suas visões sobre a economia. O candidato da direita, Kast, propõe uma política de liberalização econômica e austeridade nas contas públicas, com revisão de programas sociais. Por outro lado, a candidata governista, Jara, defende uma política de maior presença do Estado, aumento dos gastos sociais e uma reforma no sistema de saúde.
Ambos os candidatos expressam preocupação com a estagnação da produtividade e da economia chilena, buscando soluções para diminuir a desigualdade de renda e promover o emprego.
A segurança é um tema central para o eleitorado chileno. Enquanto a proposta de Kast se assemelha a ideologias de direita, com foco em força e braço armado do Estado, incluindo a construção de presídios de segurança máxima e controle da imigração ilegal, a proposta de Jara visa combater o crime organizado por meio de vigilância e inteligência.
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No âmbito das relações exteriores, a política externa não foi um tema proeminente nas campanhas, com ambos os candidatos demonstrando cautela em relação ao envolvimento com os Estados Unidos, dada a importância da Ásia no comércio do Chile.
Um professor de Relações Internacionais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing Porto Alegre) observou que ambos os candidatos adotarão medidas polarizadas, muito distintas das conduzidas nos últimos governos, marcados por uma maior estagnação na adoção de medidas reformadoras.
Ele acredita que Kast terá uma vida mais fácil nas suas tratativas com o Congresso, após o primeiro turno das eleições, onde a coalizão Mudança Pelo Chile, de Kast, obteve uma maioria de direita. A análise do professor sugere que Kast teria um maior trânsito no Congresso, embora não seja um congresso de extrema-direita.
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