Eleições na Argentina: Corrupção e Dificuldades Econômicas Preocupam 70% da População

Pesquisas revelam: 70% dos argentinos acreditam em corrupção do governo em meio a crise econômica antes das eleições.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Eleições Legislativas na Argentina: Corrupção e Desconfiança do Eleitorado

As eleições legislativas na Argentina, realizadas no domingo (26), ocorrem em um contexto de crescente preocupação com a corrupção no país. O pleito visa renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado, refletindo uma mudança significativa nas prioridades do eleitorado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nos últimos meses, a avaliação do governo sofreu uma deterioração notável. Pesquisas recentes apontam que cerca de 70% da população acredita que indivíduos ligados ao governo estão envolvidos em casos de corrupção, superando a inflação como principal motivo de preocupação para os cidadãos argentinos.

Diversos eventos impactaram essa percepção negativa. Denúncias de corrupção na compra de medicamentos destinada a pessoas com deficiência, envolvendo figuras próximas ao governo, geraram grande repercussão. Adicionalmente, o principal candidato governista na província de Buenos Aires foi alvo de questionamentos sobre ligações com um empresário detido por tráfico de drogas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar da redução da inflação mensal, que passou de 25% em dezembro de 2023 para menos de 2% atualmente, a população argentina continua enfrentando dificuldades econômicas significativas. Aproximadamente 50% dos cidadãos informam estar endividados e com dificuldades para cobrir seus gastos mensais.

O resultado das eleições terá um impacto crucial na governabilidade, considerando que não se espera uma maioria suficiente para aprovar novas leis sem a necessidade de negociações no Congresso. As intenções de voto indicam que a Liberdade Avança possui 41,1% das preferências, seguida pela Força Pátria com 37,2%, com outras forças políticas representando o restante do eleitorado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Sair da versão mobile