Eleições em Mianmar: Junta Militar disputa resultado com fraude, Suu Kyi permanece presa e conflitos geram crise humanitária
Mianmar iniciou neste domingo, 28 de dezembro de 2025, um processo eleitoral conduzido pela junta militar. A alegação é que a votação devolverá o governo democrático ao país, cinco anos após o golpe militar que derrubou o governo eleito e gerou uma guerra civil persistente.
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A participação em grande parte do território é limitada devido aos conflitos entre a junta militar e grupos rebeldes.
De acordo com informações, centenas de pessoas foram detidas sob uma nova legislação que criminaliza críticas às eleições. A Liga Nacional pela Democracia (NLD), liderada por Aung San Suu Kyi, 80 anos, permanece detida, com críticos alegando que as acusações têm motivação política e visam afastá-la da vida pública.
A junta militar, liderada pelo general, alega fraude nas eleições vencidas pela NLD. Observadores internacionais contestaram essa justificativa, considerando o pleito livre e justo. O porta-voz da junta, Zaw Min Tun, rejeitou as críticas internacionais, afirmando que a eleição é para o povo de Mianmar e que a satisfação da comunidade internacional é irrelevante.
Dados da Organização das Nações Unidas indicam que mais de 3 milhões de pessoas foram deslocadas de suas casas desde o início do conflito. Dezenas de milhares de jovens buscaram refúgio no exterior ou em áreas controladas por rebeldes para evitar o recrutamento forçado pelo Exército.
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Investigadores das Nações Unidas e grupos de direitos humanos documentaram abusos sistemáticos cometidos pelos militares contra combatentes e civis.
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