Eleição na Argentina registra baixa participação eleitoral

Urnas fechadas! Apenas 58% dos eleitores compareceu até as 17h.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Eleições na Argentina Testam Apoio a Milei e Reformas

Os argentinos compareceram às urnas neste domingo em eleições legislativas cruciais, avaliando o apoio às reformas econômicas e medidas de austeridade do presidente Javier Milei. A votação, que encerrou às 18h, determinará o futuro do governo e a capacidade de Milei de continuar sua agenda econômica.

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Partidos em Conflito

O partido La Libertad Avanza, liderado por Milei, busca aumentar sua representação no Congresso para fortalecer a confiança dos investidores e manter o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que concedeu à Argentina um resgate financeiro significativo.

No entanto, o movimento de oposição peronista detém a maior bancada em ambas as casas do Congresso, enquanto o partido de Milei possui apenas 37 deputados e seis senadores.

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Desafios e Controvérsias

A eleição é vista como um teste para a capacidade de Milei de implementar suas reformas, que incluem cortes nos gastos públicos e medidas de desregulamentação. A popularidade do presidente tem diminuído devido à frustração do público com os cortes e um escândalo de corrupção envolvendo sua irmã, chefe de gabinete.

A oposição critica o “ajuste” de Milei como “traição e crueldade”, apontando para os impactos negativos nos cidadãos.

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Análise dos Especialistas

Especialistas preveem que mais de 35% de votos positivos para o governo de Milei poderia permitir que ele bloqueasse os esforços da oposição para derrubar seus vetos contra leis que, segundo ele, ameaçam o equilíbrio fiscal da Argentina. Maria Laura Tagina, cientista política, destaca que o movimento peronista precisará lutar mais para obter uma “boa eleição”, devido ao grande número de assentos em disputa.

Impacto Internacional

A eleição é acompanhada de perto pela Casa Branca e pelos investidores estrangeiros, que ficaram impressionados com a redução da inflação e a obtenção de um superávit fiscal pelo governo argentino. A possibilidade de um resgate financeiro de US$40 bilhões por Trump, que inclui um swap cambial de US$20 bilhões e um mecanismo de investimento em dívida, também influencia a avaliação da situação.

Após os resultados, muitos analistas preveem uma desvalorização do peso, que foi supervalorizado para conter a inflação.

Mudanças no Gabinete

Após a eleição, Milei pode realizar mudanças no gabinete, incluindo membros do partido centrista PRO, um aliado frequente do governo no Congresso. O ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, já pediu demissão.

A eleição é vista como um momento crucial para o futuro da Argentina, com implicações para a economia, a política e as relações internacionais.

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