Egito e Irã Expressam Preocupações à Fifa Sobre Atividades LGBTQ+ na Copa do Mundo
A Federação Egípcia de Futebol (EFA) comunicou formalmente à Fifa sua preocupação com a designação da partida entre Egito e Irã, válida pela Copa do Mundo em Seattle, em junho do próximo ano. A comunicação, feita nesta terça-feira (9), manifesta o desejo da EFA de que a entidade máxima do futebol adote medidas para evitar qualquer atividade relacionada ao Orgulho LGBTQ+ durante o encontro.
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A EFA argumenta que tais ações estariam em conflito com os valores culturais e religiosos das nações envolvidas no jogo.
Base Legal e Regulamentos da Fifa
A EFA fundamenta sua posição nos estatutos da Fifa, em particular no Artigo 4, que preza pela neutralidade em questões políticas e sociais durante os eventos da entidade. Além disso, a organização destaca os regulamentos disciplinares que exigem que os torneios permaneçam livres de manifestações que possam gerar tensão ou conflito entre os torcedores.
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A EFA ressalta que a situação no Irã e no Egito apresenta desafios significativos, com penalidades severas para pessoas LGBTQ+ em ambos os países.
Contexto das Leis Locais
As leis no Irã e no Egito impõem penalidades rigorosas a indivíduos LGBTQ+, incluindo a possibilidade de pena de morte no Irã e o uso de leis de moralidade para processar pessoas LGBTQ+ no Egito. A EFA enfatiza que o evento, organizado pelo comitê local e sem vínculo direto com a Fifa, exige cautela para evitar qualquer tipo de controvérsia.
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Reação da Fifa
A Fifa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a comunicação da EFA. A entidade tem enfrentado críticas em relação a questões de diversidade e inclusão em eventos esportivos, e a situação no Egito e no Irã representa um desafio adicional à sua postura em relação a esses temas.