Pré-candidato à Presidência critica governo federal, que poderia ampliar engajamento em concessões à iniciativa privada.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), declarou sua intenção de concorrer à presidência da República nas eleições de 2026, buscando um caminho independente e com condições de autonomia. A declaração foi feita em um contexto de crescente movimentação no cenário político pré-eleitoral.
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Leite enfatizou que sua posição única, de não ter apoiado Lula ou Bolsonaro nas últimas eleições, o distingue dos demais nomes que disputam o Palácio do Planalto. Ele acredita que essa característica lhe permite oferecer uma contribuição diferente no processo eleitoral.
Dentro do PSD, o governador do Paraná, Ratinho Junior, também se apresenta como pré-candidato. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, delineou duas opções para a legenda em 2026: apoiar a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, ou lançar Ratinho ou Eduardo Leite à disputa presidencial.
Recentemente, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI), se reuniu com Jair Bolsonaro (PL), que se encontra em prisão domiciliar em Brasília. Nogueira defendeu os nomes de Tarcísio e Ratinho como os mais viáveis à direita para 2026, deixando de lado a candidatura de Ronaldo Caiado (União Brasil), considerando que ele precisa demonstrar maior viabilidade.
Leite já apoiou Bolsonaro no segundo turno de 2018, mas não compartilhou o mesmo palanque físico durante as campanhas. Em 2022, manteve-se distante do ex-presidente em ambos os turnos. O governador participou de um encontro com empresários e investidores, promovido pela gestora de recursos Lifetime, em Porto Alegre.
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O CEO da Lifetime, Fernando Katsonis, destacou a importância do investimento privado para o crescimento econômico da região. Leite ressaltou reformas econômicas implementadas no estado desde 2019 e defendeu maior engajamento do governo federal em concessões de serviços e infraestruturas à iniciativa privada, apontando que o governo federal está agindo de forma mais lenta do que o ideal.
O evento com empresários e investidores visa fortalecer o investimento privado na região, impulsionando o crescimento econômico do Rio Grande do Sul. Leite enfatizou a necessidade de um maior engajamento do governo federal em áreas como concessões e infraestrutura, buscando alinhar as políticas econômicas para o desenvolvimento da região.
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