Eduardo Bolsonaro avalia que indicação do secretário para negociações com o governo Lula é um “ajuda” para o Brasil.
Na segunda-feira, 6 de outubro de 2025, políticos da oposição manifestaram apoio à designação do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para liderar as negociações sobre o imposto sobre o comércio com o Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou uma conversa telefônica com o presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), na manhã da mesma data.
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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que Rubio “possui profundo conhecimento sobre o funcionamento de regimes de esquerda na região” e que o secretário “não sucumbirá a narrativas falsas provenientes do governo”.
Em outra declaração, Eduardo Bolsonaro declarou que “a esquerda reconhece a ausência de uma vitória” e que “para seu público de apoiadores, tentarão promover suas narrativas inventadas”.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), declarou que a escolha de Rubio representava “um sinal direto ao Planalto”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que Rubio possui conhecimento sobre “os efeitos negativos do socialismo em uma nação”. Adicionalmente, disse que Lula é “quem mais prejudica o povo brasileiro”.
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Outras reações incluem as de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), ambos deputados federais. Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro (PL), também se manifestou.
Marco Rubio tem um histórico de críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele já expressou a necessidade de “limitar o alcance” de Moraes, devido à sua atuação, e o criticou após a condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Há um mês, o subsecretário da Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, declarou que continuaria a tomar medidas contra Moraes, sancionadas pela Lei Magnitsky. Beattie é assessor de Rubio.
Em setembro, a Embaixada dos EUA no Brasil compartilhou críticas feitas por Rubio ao ministro do STF. A embaixada alegou que houve perseguição política contra Bolsonaro e violação de direitos humanos.
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