Eduardo Bolsonaro acusa perseguição à família para impedir candidatura em 2026. Deputado afirma que nome da direita não é crucial e critica interferência do STF
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou à CNN Brasil que sua família está sendo alvo de uma perseguição com o objetivo de impedir sua candidatura nas eleições de 2026. Em resposta a questionamentos, Eduardo afirmou que a escolha do nome da direita para a presidência é irrelevante, desde que o candidato possua autonomia para agir sem a necessidade de obter aprovação do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Ao ser perguntado sobre o apoio a outros nomes da direita, como governadores que podem concorrer à presidência ou a Michele Bolsonaro, Eduardo respondeu que a situação é complexa. Ele expressou preocupação com a possibilidade de seu irmão, Flávio Bolsonaro, seguir com uma candidatura, alertando que ele enfrentaria intensa perseguição e que seu desempenho seria semelhante ao de Jair Bolsonaro, devido ao peso do nome.
Eduardo reiterou que sua opinião sobre Tarcísio de Freitas permanece inalterada. Ele enfatizou que não deseja que qualquer esperança de mudança em suas críticas seja nutrida, devido à percepção de que seu pai está sendo mantido em uma situação de “prisão sem necessidade”, comparando a situação a um “refém”.
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro ocorreu em decorrência de uma ordem judicial preventiva. A Superintendência da Polícia Federal em Brasília o manteve em prisão domiciliar desde agosto. A decisão foi motivada por uma vigília organizada por Flávio Bolsonaro nas redes sociais, que levantou preocupações sobre a possibilidade de uma manifestação em larga escala e a tentativa de fuga do ex-presidente.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes apontou para a “possibilidade concreta” de que a vigília ganhe grande dimensão, semelhante a eventos anteriores, como os acampamentos em apoio a Bolsonaro após as eleições de 2022. A decisão também considerou a tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica do ex-presidente, facilitada pela confusão causada pela manifestação.
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