O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) proferiu declarações em vídeo, com mais de 40 minutos de duração, em 23 de novembro de 2025, com o objetivo de criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que havia determinado a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Durante a transmissão, o deputado classificou Moraes como “tiranete de beira de estrada”, afirmando que sua família não cederia diante das decisões judiciais. Ele expressou a intenção de continuar a “dobrar a aposta” para expor as ações do ministro.
Argumentos Legais e Críticas à Decisão
Eduardo Bolsonaro argumentou que a decisão de prisão carecia de “argumentos” que justificassem a medida cautelar. Ele alegou que Moraes já havia articulado a prisão antes mesmo de qualquer incidente relacionado à tornozeleira eletrônica. O deputado criticou a avaliação da situação, mencionando a proximidade da embaixada americana e a possível responsabilização de ele mesmo, de Bolsonaro e de Ramagem, devido à falta de fundamentos sólidos na decisão.
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Contestação da Tentativa de Violação
O congressista contestou a alegação de que a prisão se deu em razão da tentativa de romper o equipamento eletrônico. Ele negou que o ex-presidente tenha tentado arrebatar a tornozeleira, comparando o episódio ao caso do ex-presidente Fernando Collor, que, segundo ele, enfrentou suspeitas de violação sem ser alvo de prisão preventiva.
Eduardo Bolsonaro enfatizou que o episódio foi um “pretexto” para uma decisão já pronta.
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Contexto da Prisão Preventiva
A decisão de prisão preventiva de Bolsonaro foi motivada pela Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, após a apresentação de novos elementos indicando risco de fuga e ameaça à ordem pública. A medida foi determinada às 0h08 de sábado (22.nov), conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, que considerou a ação do ex-presidente como favorecida pelo senador (PL-RJ) na porta do condomínio onde o ex-presidente mora.
O ministro também citou a proximidade da embaixada americana como fator de risco adicional.
