Economia Brasileira Projeta Desaceleração no Terceiro Trimestre
A economia brasileira deverá apresentar uma desaceleração no terceiro trimestre, conforme análises de economistas consultadas pela EXAME. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados oficiais às 9h desta quinta-feira, 4.
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As projeções indicam uma estabilidade ou uma variação positiva de até 0,2% em comparação com o trimestre anterior.
No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou um crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior. Nos três primeiros meses do ano, o crescimento foi de 1,4%. A expectativa é que essa tendência de desaceleração se confirme no terceiro período.
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Economistas do Itaú BBA, liderados por Natalia Cotarelli e Marina Garrido, preveem uma alta de 0,2% no PIB, impulsionada pelo setor industrial, que deve apresentar um crescimento anual mais acelerado. O setor de serviços, que representa 70% da economia brasileira, deve ter um desempenho mais modesto, e o setor agropecuário também deve sentir o impacto do fim da safra recorde de milho.
A consultoria 4intelligence também estima uma variação de 0,2% para o PIB, acompanhando a desaceleração esperada. Analisando a demanda, a consultoria prevê um crescimento positivo nos Consumo das famílias, Consumo do governo e Formação bruta de capital fixo, indicando um aumento nos investimentos.
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Se a projeção de crescimento para o terceiro trimestre for confirmada, o PIB total terá um acréscimo de 2,4% para o ano de 2025.
Apesar desse cenário, a 4intelligence mantém a projeção de alta de 2,2% para o ano, com expectativa de uma evolução fraca na atividade econômica no último trimestre. A instituição destaca o risco de resultados abaixo do esperado para o consumo das famílias e o setor de serviços, que têm demonstrado perda de força em pesquisas mensais, podendo levar a uma queda do PIB de até 0,2%.
Em um cenário de alta acima do projetado, efeitos indiretos da safra recorde de milho sobre transportes e logística podem impulsionar o resultado, com a possibilidade de uma alta da economia de até 0,4%.