Economia Brasileira em 2026: Desafios entre Políticas e Inflação

A economia brasileira em 2026 deverá enfrentar dificuldades devido ao embate entre políticas fiscais expansivas e o controle da inflação, conforme análise da economista Rita Mundim, publicada em “Perspectivas 2026” da CNN Brasil. O debate sobre as projeções econômicas para o próximo ano evidenciou a mudança de postura do Banco Central, que abandonou a comunicação prévia sobre suas decisões de política monetária, em decorrência das incertezas geradas pela isenção do Imposto de Renda.

Na data mencionada, Rita Mundim ressaltou que os efeitos da isenção do imposto de renda se tornarão aparentes a partir de 1º de janeiro. A especialista expressou incerteza sobre o comportamento das famílias em relação aos 28 bilhões de reais que serão injetados na economia durante o ano de 2026.

A projeção da economista aponta para uma taxa Selic de 12,5% ao final de 2026. Mundim argumenta que, com a manutenção de um modelo que estimula o consumo através do crédito e de benefícios sociais, a taxa de juros permanecerá em território de dois dígitos.

A análise destaca o conflito entre as políticas adotadas pelo governo federal e pelo Banco Central. Enquanto o governo busca impulsionar o consumo com medidas de estímulo, o Banco Central eleva a taxa de juros para conter a inflação, gerando um cenário que impacta negativamente a economia brasileira.

O conceito de “Risco Brasil” foi abordado como um indicador da confiança do mercado internacional na economia e na estabilidade política do país. A inflação também foi discutida em relação ao seu impacto na percepção econômica da população e, consequentemente, no contexto político do país em 2026.

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