A União Europeia de Radiodifusão (EBU) anunciou alterações nas regras de votação para o Festival Eurovisão, em resposta a preocupações sobre influência governamental e transparência no sistema de votação. Essas mudanças visam evitar que governos ou terceiros promovam desproporcionalmente canções, com sanções previstas para casos de violação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A medida surge após questionamentos sobre a participação de Israel na edição deste ano.
Controvérsia e Preocupações com a Participação de Israel
A participação do país, representada pela cantora Yuval Raphael, que é sobrevivente do ataque de 7 de outubro de 2023 perpetrado pelo grupo Hamas, gerou debates sobre a transparência do processo eleitoral. Críticas apontavam para possíveis influências governamentais e votos múltiplos para o mesmo concorrente, o que desafiava o espírito da competição, iniciada em 1956.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Novas Regras e Ajustes no Sistema de Votação
Para mitigar as preocupações, a EBU implementará novas diretrizes. Um júri profissional ampliado será introduzido nas semifinais, com expectativa de representar cerca de 50% dos votos. A outra metade continuará sendo determinada por votação pública, com um limite de 10 votos por participante para o público.
Discussões Futuras sobre a Participação de Israel
A EBU planeja reunir seus membros em dezembro para discutir a participação de Israel na próxima edição do festival, que ocorrerá na Áustria em maio. A discussão também abordará as solicitações de alguns países – Holanda, Eslovênia, Islândia, Irlanda e Espanha – que buscam a exclusão de Israel devido ao número de vítimas civis palestinas durante a ofensiva em Gaza.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Reações e Solicitações de Divulgação de Dados
Israel nega ter como alvo civis em Gaza e afirma ser vítima de uma campanha de difamação. A solicitação de divulgação dos dados de votação do concurso Eurovisão também foi feita por membros do Parlamento Europeu, buscando garantir a integridade do processo.
