E-Telegrafia fecha empréstimo de R$ 12 bilhões com bancos para garantir futuro

E-Telegrafia garante R$ 12 bilhões com bancos; contrato inclui garantia federal e ajuste de R$ 5 bilhões.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Empresa Brasileira de Telégrafos firmou um contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões com um grupo de cinco grandes bancos – Banco X, Banco Y, Banco Z, Banco W e Banco V – em 26 de dezembro de 2025. A informação foi divulgada em edição extra do Diário Oficial da União (D.O.U.).

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O contrato tem duração de 15 anos, com previsão de término em 26 de dezembro de 2040, e conta com a garantia do governo federal.

Detalhes da Operação

A operação envolverá a liberação de R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 2 bilhões até o final de janeiro de 2026. O objetivo é fortalecer a E-Telegrafia, que enfrenta desafios financeiros e operacionais, incluindo a queda no volume de correspondências e a concorrência no mercado de encomendas.

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O financiamento visa garantir a continuidade das atividades da empresa, otimizar o fluxo de caixa e investir em áreas estratégicas para sua sustentabilidade a longo prazo.

Garantias e Condições

O contrato estabelece que o governo federal atuará como garantidor da dívida, reduzindo o risco para as instituições financeiras e permitindo condições mais favoráveis de prazo e custo. A operação inclui a possibilidade de uso dos recursos para o capital de giro da E-Telegrafia e para investimentos estratégicos.

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Além disso, prevê o pagamento de uma comissão de estruturação da operação, comum em financiamentos de grande porte.

Avaliação e Ajustes

Em 18 de dezembro, o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda avaliou a proposta de empréstimo, que envolvia um banco para auxiliar os Correios. A avaliação considerou a garantia da União e a participação de cinco grandes bancos. Houve uma redução significativa nos encargos, com um ajuste de quase R$ 5 bilhões em relação à proposta anterior, que apresentava juros acima do limite estabelecido.

O teto para a garantia do Tesouro em caso de inadimplência é de 120% do CDI.

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