Haddad afirma que Congresso pode unir propostas da Fazenda e agilizar trâmite; governo enviará dois projetos de lei.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, informou que os projetos de lei destinados a substituir a Medida Provisória 1303 (relacionada ao IOF e compensações tributárias) visam manter o impacto fiscal estimado, em torno de R$ 30 bilhões para o ano de 2026. Essa estimativa já está incorporada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual.
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Para que o governo alcance seus objetivos fiscais, é imprescindível que esses projetos de lei sejam aprovados pelo Congresso Nacional. A aprovação até o final do ano é fundamental, tanto pela anualidade do orçamento, quanto para constar formalmente na lei orçamentária.
Durigan ressaltou que há uma sinalização positiva do Congresso em relação ao avanço dessas medidas. Existe a possibilidade de incorporar as propostas governamentais a projetos já em tramitação, o que, segundo ele, é um fator decisivo, dependendo da atuação dos líderes da Câmara e do Senado.
A equipe econômica busca uma aprovação facilitada através da divisão das medidas em dois textos distintos: um focado na revisão de gastos e benefícios fiscais, e outro no aumento de receitas. Ambos mantêm o conteúdo da MP 1303, porém com uma estrutura mais simples. Essa estratégia visa atender a demandas do Congresso.
Durigan enfatizou que muitos dos temas que já eram discutidos entraram na MP 1303, e que o debate e o avanço nesses temas foram realizados durante a tramitação da medida. A equipe econômica acredita que a apresentação dos projetos de lei como projetos de lei não apresenta dificuldades, e que o Congresso possui o tempo necessário para avaliar as propostas.
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A estratégia da equipe econômica, que inclui a discussão sobre o acesso ao dinheiro dos bancos e questões financeiras, busca equilibrar a redução de gastos, que é frequentemente cobrada, com as propostas do governo. Essa abordagem visa garantir a aprovação dos projetos de lei no Congresso Nacional.
A aprovação dos novos projetos de lei é crucial para o governo alcançar seus objetivos fiscais, com uma estratégia que busca dialogar com o Congresso Nacional e apresentar propostas já maduras e bem definidas.
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