Dra. Julianne Pessequillo destaca atendimento em casa para idosos, promovendo bem-estar e reduzindo riscos de infecção. Cuidado humanizado e multidisciplinar!
O envelhecimento da população brasileira apresenta desafios significativos para famílias e profissionais de saúde. Uma solução que tem ganhado destaque é o atendimento em casa, um cuidado de saúde prestado na residência do paciente, inserido em uma estratégia abrangente de atenção.
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Essa modalidade busca atender às necessidades específicas de cada idoso, respeitando suas limitações, preferências e particularidades.
Receber atendimento em casa, no conforto do lar, vai além do simples comodidade ou luxo. É uma forma de acolhimento que faz a diferença para muitos idosos, especialmente aqueles com mobilidade reduzida, doenças crônicas ou demências. Para esses indivíduos, deslocar-se até um serviço de saúde pode ser cansativo, arriscado e, muitas vezes, desnecessário.
O ambiente familiar contribui para o bem-estar do idoso, proporcionando um espaço seguro, com memórias, rotinas e objetos que trazem conforto. Essa sensação de segurança reduz a ansiedade, favorece o bem-estar emocional e, em muitos casos, melhora a resposta ao tratamento.
Um dos aspectos cruciais do atendimento em casa é a diminuição do risco de infecções hospitalares. Ao ser atendido no lar, em um ambiente com menor circulação de agentes infecciosos, o idoso fica menos exposto a microrganismos potencialmente perigosos.
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Essa medida é especialmente importante para pacientes frágeis, com sistema imunológico comprometido ou com múltiplas doenças associadas, como câncer, diabetes ou desnutrição.
Ao entrar na casa do paciente, o profissional de saúde tem a oportunidade de observar a dinâmica familiar, as condições sociais, os valores, as preferências e o nível de autonomia do idoso. Essa visão ampliada transforma o cuidado, que deixa de ser apenas clínico e passa a contemplar aspectos sociais, emocionais e funcionais.
Para o idoso, significa ser visto como pessoa, e não apenas como portador de uma doença.
Cuidar no domicílio exige organização e uma abordagem multidisciplinar. É fundamental realizar uma avaliação detalhada das condições clínicas, da cognição, da mobilidade e do ambiente, além de elaborar um plano individualizado de cuidados, que seja atualizado conforme a evolução do paciente.
A comunicação contínua entre profissionais, família e serviços de saúde é essencial, assim como o foco na prevenção, para evitar descompensações e novas internações.
Dra. Julianne Pessequillo – CRM 160.834 | RQE 71.895 Geriatra e clínica geral, especializada em longevidade saudável Membro da Brazil Health
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