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Dolcetto: O Enigma do Vinho Esquecido da Itália Revelado

Dolcetto: o vinho italiano esquecido do Piemonte ganha destaque! Descubra por que este tinto seco, de taninos médios, ainda não é tão famoso quanto o Barolo e o Barbaresco. Saiba mais sobre a produção e os desafios dos produtores, como Francesco Boschis

Por: redacao

14/11/2025 4:53

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Enigma do Dolcetto: Um Vinho Esquecido da Itália

Na região do Piemonte, no noroeste da Itália, a produção de vinhos tintos é uma tradição milenar. Destacam-se vinhos icônicos como o Barolo e o Barbaresco, conhecidos mundialmente. Contudo, existe um vinho que, apesar de sua história e qualidade, frequentemente permanece em segundo plano: o Dolcetto.

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A pergunta surge naturalmente: por que o Dolcetto não alcança a mesma fama e reconhecimento que seus irmãos tintos?

A História do Dolcetto e a Evolução do Mercado

Por muitos anos, durante a década de 1980, o Dolcetto era o vinho mais fácil de vender entre os vinhos da Langhe. Enquanto vinhos mais procurados, como o Barolo, enfrentavam dificuldades para serem vendidos, o Dolcetto dominava o mercado. Essa situação mudou gradualmente, influenciada pela crescente popularidade dos vinhos Nebbiolo, que passaram a ser produzidos com técnicas mais sofisticadas, utilizando barricas e buscando vinhos mais ricos e complexos.

O Nome e a Percepção do Vinho

Uma das razões para a desvalorização do Dolcetto reside no seu nome. A palavra “dolce” em italiano significa “doce”, o que leva muitos a imaginar que o vinho seja um tinto doce. No entanto, o Dolcetto não é doce. É um tinto seco, com taninos de peso médio e um estilo que, muitas vezes, exige alguns anos em garrafa para atingir seu auge.

A percepção inicial, baseada no nome, contribui para a desvalorização do vinho.

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A Produção e os Desafios dos Produtores

A produção de Dolcetto exige atenção especial no vinhedo. A uva Dolcetto exige 80 a 100 horas de trabalho por hectare por ano, o que é significativamente mais do que o Nebbiolo, a única uva utilizada para produzir Barolo e Barbaresco. Essa exigência resulta em custos de produção mais elevados, tornando difícil a produção de vinhos econômicos.

Muitos produtores, especialmente aqueles com vinhedos menores como a Francesco Boschis, enfrentam dificuldades para promover o Dolcetto devido aos custos e à falta de visibilidade.

A Persistência dos Produtores e a Importância do Vinho

Apesar da desvalorização, os produtores de Dolcetto reconhecem a importância do vinho para a região. Eles sabem que, se querem continuar produzindo exemplares de alta qualidade, precisam manter-se fiéis às suas raízes. A produção autêntica, sem seguir tendências, e a comunicação transparente, com degustações e explicações, são fundamentais para aumentar o reconhecimento do Dolcetto.

Notas de Degustação e Perspectivas

As notas de degustação de exemplares atuais de Dolcetto revelam a diversidade de estilos e a qualidade do vinho. Vinhos como o Luigi Pira Dolcetto d’Alba e o Cascina Sòt Dolcetto d’Alba apresentam aromas complexos e características marcantes. O Francesco Boschis Dogliani Superiore Pianezzo, com sua produção em vinhedos únicos, demonstra o potencial da uva Dolcetto quando cultivada com cuidado e atenção.

Apesar dos desafios, o Dolcetto continua a ser um vinho importante na região do Piemonte, com um legado que merece ser reconhecido e apreciado. A persistência dos produtores e a qualidade dos vinhos são um testemunho da riqueza e diversidade da viticultura piemontesa.

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BaroloDolcettoPiemonteVinho ItalianoVinho Tinto
Foto do redacao

Autor(a):

redacao

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