Dólar registra semana negativa e expectativa de corte de juros pelo Fed. Índices S&P 500 e Nasdaq sob pressão.
O dólar americano está enfrentando uma semana particularmente negativa, com uma queda acumulada de 0,91% até o encerramento da quinta-feira, 27. Essa desvalorização representa a pior semana desde o final de julho. O movimento ocorre em um cenário de crescente expectativa no mercado financeiro sobre uma possível mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed), com a decisão de política monetária agendada para 10 de dezembro.
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O índice do dólar, medido pela Reuters em comparação com uma cesta de seis moedas (euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço), apresentou uma leve recuperação de 0,1%, fechando em 99.624. No entanto, a tendência geral é de desaceleração do dólar devido à expectativa de flexibilização da política monetária.
Dados do CME Group’s FedWatch Tool indicam uma alta probabilidade de corte de juros, com 87% de chance de redução de 25 pontos-base no próximo mês. Essa expectativa se eleva de 39% registrada há uma semana. A liquidez reduzida no mercado, devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, também contribui para a pressão sobre o valor do dólar.
Além da desvalorização do dólar, o mercado de ações dos EUA também apresenta um desempenho abaixo das expectativas. O S&P 500 caiu 0,4% até o fechamento de quarta-feira, 26, enquanto o Dow Jones recuou 0,29% e o Nasdaq Composite registrou uma queda de 2,15%.
O setor de tecnologia tem sido um dos principais impulsionadores dessa queda, com ações de grandes empresas do setor enfrentando dificuldades.
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Se não houver uma recuperação significativa nas últimas horas de negociação, os índices S&P 500 e Dow Jones podem romper uma sequência de seis meses consecutivos de alta. O Nasdaq Composite também pode encerrar sua sequência de sete meses de crescimento.
Historicamente, o S&P 500 tem apresentado um desempenho superior em novembro, com uma média de avanço de 1,8% no ano seguinte a uma eleição presidencial nos EUA, com uma média de 1,6% de alta.
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