“Caso Eloá: Refém ao Vivo” expõe sequestro e morte de Eloá. Documentário na Netflix detalha crime de 2008 envolvendo Lindemberg.
A exibição do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo” na Netflix trouxe à tona os eventos que cercaram o crime que impactou o Brasil em 2008. O caso envolve a jovem Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, que foi mantida em cativeiro e posteriormente vítima de homicídio pelo ex-namorado, Lindemberg.
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O sequestro ocorreu no apartamento onde a família de Eloá residia em Santo André, São Paulo. Durante o período em que ela estava em cativeiro, Lindemberg concedeu entrevistas à mídia, o que prejudicou as negociações entre a polícia e o sequestrador.
Ele passou a se comunicar apenas através de programas de televisão.
Um dos momentos mais notórios do documentário é a ligação realizada pelo repórter Luiz Guerra, da RedeTV!, ao número de telefone da residência de Eloá. A conversa foi gravada, e Lindemberg solicitou uma participação ao vivo no programa, influenciando as negociações com as autoridades.
O episódio se tornou um ponto de crítica na mídia, sendo considerado um marco negativo na cobertura do caso. A forma como a mídia tratou o evento é vista como um exemplo da “espetacularização da tragédia”. A intensidade com que a figura de Luiz Guerra é lembrada em relação a outros profissionais que também conversaram com Lindemberg é questionada.
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Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá que também esteve em cativeiro e foi libertada por Lindemberg, atuou como testemunha de acusação no julgamento do sequestrador em 2012. Ela relatou que Lindemberg frequentemente assistia às notícias sobre o sequestro através da televisão.
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