O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, recordou recentemente uma tentativa de invasão ao prédio da Corte em setembro. Durante uma fala no Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, ele relatou um incidente envolvendo uma pessoa que tentou atacar ministros do tribunal.

A situação gerou confusão e a ação da segurança, culminando na prisão do indivíduo.

Detalhes do Incidente

De acordo com o relato de Flávio Dino, um homem se aproximou da entrada do Supremo, pulou as grades e declarou a intenção de matar ministros como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Flávio Dino. A segurança do tribunal interveio, prendendo o agressor.

O ministro enfatizou que o humor é uma ferramenta para lidar com a intolerância.

Comentário sobre Antiguidade no Tribunal

Em tom de brincadeira, Flávio Dino comentou sobre a questão da antiguidade entre os ministros do STF. Ele sugeriu a instalação de uma placa no prédio do tribunal listando os ministros em ordem de tempo de serviço, com o decano Gilmar Mendes sendo o primeiro a ser considerado, seguido por ele, o último.

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Ele justificou a ideia com uma piada sobre ter tempo para escapar da situação.

Ameaças e Discurso de Ódio

Durante o painel sobre o novo regime de proteção do ECA Digital e os impactos para o Marco Civil da Internet, Flávio Dino abordou o tema do discurso de ódio e as ameaças que recebeu após se tornar ministro do STF. Ele citou mensagens ofensivas que recebeu, incluindo uma em que era solicitado que fosse “esquartejado e os pedaços do seu corpo espalhados pela Esplanada dos Ministérios”.

Uso do Humor como Estratégia

O ministro utilizou o humor como forma de enfrentar a intolerância e o discurso de ódio. Ele mencionou a “oração do bom humor de São Tomás Moro, a oração preferida do Papa Francisco”, ressaltando a importância de estratégias para desconstruir a mentalidade do ódio.

Aprovação de Cargos para Policial Judicial no STF

Recentemente, o Senado aprovou a criação de 40 cargos de técnico judiciário para atuação como policial judicial junto ao STF. Essa medida visa lidar com o aumento das ameaças direcionadas à Corte e seus ministros, refletindo a crescente preocupação com a segurança do tribunal.