Dino afirma: “Não há nada de errado” no debate sobre o 8 de Janeiro
Ministro declara que STF não pode se manifestar oficialmente sobre PL da Anistia, buscando diminuir sentenças de criminosos.

Revisão da Declaração do Ministro Flávio Dino sobre as Penas dos Atores de 8 de Janeiro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, declarou nesta terça-feira (30) que o Congresso Nacional possui a capacidade de modificar as penas previstas para os crimes relacionados às condenações pelos atos que ocorreram em 8 de janeiro de 2023. Ele enfatizou que a dosimetria das penas é sempre uma colaboração entre o legislativo e o poder judiciário. A decisão do legislador, mesmo que não se concretize, impacta diretamente a atuação do Judiciário.
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Dino esclareceu que não há irregularidade nessa dinâmica, pois historicamente o processo de aplicação da lei envolve a interação entre os poderes. O ministro ressaltou que o STF não pode emitir uma opinião formal sobre o projeto em discussão neste momento, pois o foco atual da proposta é a redução das penas, conforme definido pelo relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
Contexto da Proposta de Reforma
A proposta em questão é uma reformulação do chamado PL da Anistia, que inicialmente visava conceder perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e por chefiar uma organização criminosa, além dos demais condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Foco Atual da Proposta
Atualmente, o foco da proposta se concentra na redução das penas. Apesar da aprovação do regime de urgência na Câmara, o relator, deputado Paulinho da Força, ainda debate no Congresso a aceitação de sua proposta alternativa à anistia. O objetivo é ajustar as penas, considerando o contexto e as particularidades de cada caso.
Com informações do Estadão Conteúdo
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