Dinamarca avalia acionar a Otan após ataque com drones em território

Dinamarca avalia invocar medidas após incursão de drones que paralisou aeroportos e bases militares.

28/09/2025 4:11

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Dinamarca avalia acionar a Otan após ataque com drones em território
(Imagem de reprodução da internet).

Tensão na Dinamarca: Avaliação do Artigo 4 da Otan Após Incursões de Drones

A Dinamarca está avaliando a possibilidade de invocar o Artigo 4 da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) após uma série de incursões de drones que fecharam brevemente dois aeroportos do país e afetaram instalações militares na região da Jutlândia Ocidental. O ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, descreveu os ataques como “ataques híbridos” destinados a espalhar o medo, mas não revelou a identidade dos responsáveis. A situação levanta preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.

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Incursões de Drones e a Reação da Dinamarca

Os incidentes, que envolveram drones observados perto de aeroportos e bases militares na península da Jutlândia, na oeste da Dinamarca, causaram interrupções significativas no tráfego aéreo e geraram alertas sobre possíveis ameaças. A polícia dinamarquesa decidiu não derrubar os drones em seu espaço aéreo, priorizando a segurança e evitando possíveis consequências. A avaliação do Artigo 4 da Otan reflete a gravidade da situação e a busca por apoio da aliança.

O Artigo 4 da Otan: Consulta e Potencial Ação Conjunta

O Artigo 4 da Otan estabelece que os membros da organização se consultarão sempre que, na opinião de qualquer um deles, o território, a independência política ou a segurança estiver ameaçado. As discussões no Conselho do Atlântico Norte podem levar a alguma forma de decisão ou ação conjunta. O governo dinamarquês está em diálogo com a Otan sobre a possibilidade de invocar o Artigo 4, buscando garantir a segurança e a proteção do país.

Artigo 5 e o Potencial de Escalada

Se fosse determinado que a Rússia atacou o território de um Estado-membro, o foco mudaria para o Artigo 5, o ponto mais importante do tratado. A aliança foi criada em 1949 com as Forças Armadas dos EUA como seu pilar, essencialmente para combater a União Soviética e seus satélites do bloco oriental durante a Guerra Fria. A carta determina que “um ataque armado contra uma ou mais delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque contra todas elas”. O Artigo 5 já foi ativado uma vez antes – em nome dos Estados Unidos, em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001, com aviões sequestrados, em Nova York e Washington.

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