O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou, neste sábado (27 de dezembro de 2025), um recurso apresentado pelo Banco Central (BC). O recurso questionava a possibilidade de o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos, ser considerado suspeito ou testemunha no processo envolvendo o Banco Master.
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Acareação e Envolvimento de Diretores
A decisão de Toffoli visa promover uma acareação entre Santos, do BC, e Daniel Vorcaro, fundador do Master, além de Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB). O objetivo é esclarecer as questões centrais relacionadas ao caso.
Dúvidas e Preocupações do BC
O Banco Central considera a acareação uma medida processual arriscada, com potencial para gerar constrangimento à autoridade monetária. O recurso apresentava quatro pontos principais de investigação: quais os pontos controversos a serem analisados, em que condição Santos está sendo chamado (como acusado ou testemunha), se ele está sendo chamado em caráter institucional ou pessoal, e se pode ser acompanhado por colegas da área técnica durante a acareação.
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Investigação e Liquidação Extrajudicial
O STF busca entender quais providências foram tomadas pelos envolvidos para chegar à liquidação extrajudicial do Banco Master. Em 28 de março, o BRB anunciou a compra do Master, visando aumentar a competitividade e a solidez da instituição financeira de Brasília.
No entanto, a operação foi vetada pelo BC em 3 de setembro de 2025.
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Prisão e Decisão Final
Em 18 de novembro, o BC liquidou o Master, no mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) iniciou a operação Compliance Zero e prendeu Daniel Vorcaro e outros dirigentes do Master. A decisão final marca o encerramento do processo judicial.
