Dia de Ação de Graças: Tradições e Origens celebra a colheita com banquete e história entre colonos e Wampanoag.
Os Estados Unidos comemoram o Dia de Ação de Graças na última quinta-feira de novembro, uma data que celebra a colheita e a fartura de alimentos. Essa tradição, também praticada no Canadá em outra data, envolve a reunião de famílias para expressar gratidão pelas bênçãos do ano que se encerra.
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Durante o feriado, é comum preparar um banquete especial, incluindo pratos como peru, recheio de pão, batatas, frutas vermelhas e torta de abóbora. A origem dessa celebração remonta a um banquete em 1621 entre colonos ingleses de Plymouth e o povo indígena Wampanoag, após uma surpresa durante a caça de aves.
Os colonos ingleses, liderados por peregrinos de Plymouth, encontraram um grupo de Wampanoag no território. Após a interação amigável, os Wampanoag contribuíram com carne de cervo para o banquete, que incluía peixe, enguias, mariscos, ensopados, legumes e cerveja.
Durante o evento, houve também disparos de armas de fogo, corridas e o esforço para se comunicar em inglês e na língua nativa.
A data se tornou um feriado nacional durante a Guerra Civil americana, promovido pelo presidente Abraham Lincoln para fortalecer a união em meio às tensões regionais. No Canadá, a celebração surgiu com base na gratidão por viagens seguras, paz e colheitas abundantes.
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A primeira celebração ocorreu em 1578, quando uma expedição liderada pelo marinheiro inglês Martin Frobisher realizou uma cerimônia no território ártico de Nunavut para agradecer pela segurança de sua frota. Em 1879, o Parlamento estabeleceu um Dia Nacional de Ação de Graças, simbolizando a paz intercultural, as oportunidades para os recém-chegados nos Estados Unidos e a importância do lar e da família.
Além do banquete, o Dia de Ação de Graças inspirou outros costumes. Muitos americanos se envolvem em atividades beneficentes, como trabalho voluntário ou organização de campanhas de arrecadação de alimentos.
Uma tradição notável é o “perdão do peru”, no qual o presidente dos EUA “perdoa” cerimonialmente um animal vivo, poupando-o de ser sacrificado para o banquete do jantar. A tradição começou com John F. Kennedy em 1963, e Harry Truman em 1947.
Outra tradição é a quebra do osso da sorte, onde duas pessoas puxam cada extremidade do osso do animal enquanto fazem um pedido silencioso. Acredita-se que quem ficar com o pedaço mais comprido terá seu desejo realizado.
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