Desmatamento e clima preocupam no Brasil, aponta pesquisa; plástico lidera reciclagem

Plástico lidera separação de resíduos: 90% dos entrevistados citam plástico como material mais separado em casa.

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(Imagem de reprodução da internet).

O desmatamento é uma das principais preocupações ambientais no Brasil, conforme revelada por uma pesquisa conduzida pela Nexus, encomendada pelo Sindiplast. Os resultados indicam que 41% dos entrevistados consideram a devastação florestal como uma das duas maiores ameaças ao meio ambiente do país.

Principais Ameaças Identificadas

As mudanças climáticas e o aquecimento global surgiram em segundo lugar, citados por 32% dos entrevistados. Outras preocupações incluem a poluição das águas (25%), a destinação inadequada do lixo (22%), a poluição do ar (22%) e o manejo inadequado dos resíduos (22).

Barreiras à Sustentabilidade

A pesquisa também revelou que os brasileiros demonstram interesse em questões ambientais, como a reciclagem, mas enfrentam dificuldades para adotar práticas mais sustentáveis. A falta de informação foi apontada por 28% dos entrevistados como o principal obstáculo, seguida pela ausência de coleta seletiva em áreas urbanas (17%) e a falta de tempo (9%).

Reciclagem de Plástico

O plástico se destaca como o material mais reciclado no Brasil, citado por 90% dos entrevistados que praticam a separação de resíduos em suas residências. O alumínio (73%), o papel/papelão/jornal (68%) e o vidro (68%) também apresentam boas taxas de reciclagem.

Desafios na Reciclagem

Apesar da consciência ambiental, a falta de coleta seletiva continua sendo um grande entrave para a reciclagem de embalagens plásticas, apontada por 35% dos entrevistados. A ausência de hábito, o esquecimento da separação e a falta de informação sobre o processo de reciclagem também representam desafios (29%).

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Conclusão

O plástico é um material altamente reciclável, com baixo impacto ambiental. No entanto, a reciclagem em larga escala no Brasil enfrenta desafios estruturais que precisam ser superados para que o material alcance seu potencial sustentável, conforme afirma Paulo Teixeira, diretor-superintendente do Sindiplast.

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