Desemprego afeta autoestima e relacionamentos: pesquisa revela que 29% aceita parceiro desempregado e homens terminam mais relacionamentos.
A perda de um emprego transcende as consequências financeiras. Estudos apontam que a demissão pode afetar a autoestima, a vida social e até mesmo os relacionamentos amorosos. Uma pesquisa da Tawkify, com dados de mais de 1.000 adultos nos Estados Unidos, investigou como a insegurança profissional e a falta de renda impactam as interações sociais e o amor.
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Apesar da preocupação com a possível rejeição, apenas 29% dos entrevistados consideraram o desemprego um fator relevante ao escolher um parceiro. Outros aspectos, como a menção de um ex-parceiro (67% dos casos) ou a situação de morar com os pais (42%), foram identificados como mais decisivos na escolha de um relacionamento.
A pesquisa revelou que quase três em cada quatro pessoas empregadas estariam dispostas a namorar alguém desempregado, desde que a pessoa estivesse envolvida em algum projeto paralelo ou atividade significativa. Essa disposição demonstra que o contexto profissional não é o único fator determinante na escolha de um parceiro.
O impacto financeiro do desemprego se manifesta diretamente na vida social. 65% dos desempregados relataram dificuldades econômicas como o principal desafio ao namorar, e 33% precisaram reduzir ou interromper encontros por motivos financeiros. Muitas pessoas optaram por alternativas mais econômicas, como reduzir a frequência de encontros ou limitar os gastos do primeiro encontro a valores entre US$ 20 e US$ 50.
Atividades simples, como caminhadas, trilhas ou assistir a filmes em casa, se tornaram preferências claras para 55% dos entrevistados. Essa escolha reflete a busca por opções de encontro mais acessíveis e que não demandem grandes investimentos financeiros.
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A pesquisa evidenciou uma diferença de gênero na experiência do desemprego. Homens relataram terminar relacionamentos quase quatro vezes mais do que mulheres após perderem o emprego. Além disso, 68% dos homens acreditam que enfrentam mais estigma nesse período, enquanto apenas 5% das mulheres relatam a mesma situação.
Mulheres desempregadas também sentem mais pressão para provar ambição, com 40% delas relatando essa expectativa, contra 29% dos homens.
O desemprego também impacta o uso de aplicativos de encontro. Uma em cada três pessoas exclui esses aplicativos após perder o emprego, e as mulheres são 23% mais propensas do que os homens a adotar essa medida.
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