Deputados Franceses Suspende Reforma Previdenciária em Negociação com Macron

Deputados Franceses suspendem reforma previdenciária! Medida atende Partido Socialista e evita moção de censura. Aprovada em votação na Assembleia Nacional.

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(Imagem de reprodução da internet).

Deputados Franceses Suspende Reforma Previdenciária

Na quarta-feira, 12 de novembro de 2025, a Assembleia Nacional da França aprovou por 255 votos a favor e 146 contra a suspensão temporária da reforma previdenciária. A medida mantém a idade mínima de aposentadoria em 62 anos e 9 meses até as eleições presidenciais de 2027.

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Essa decisão representa uma importante concessão do primeiro-ministro, Lecornu, ao Partido Socialista, visando evitar uma moção de censura.

A aprovação ocorreu durante os debates orçamentários, que avançaram de forma lenta na Assembleia Nacional. Segundo informações da emissora , o artigo que suspende a reforma ainda necessita de confirmação em uma votação final do projeto de lei de Seguridade Social (equivalente à Previdência Social) para que entre em vigor.

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A instabilidade política na França foi um fator crucial na tomada dessa decisão. O Parlamento francês está fragmentado desde que o presidente convocou uma sessão extraordinária em 2024, envolvendo o ex-primeiro-ministro durante o debate do Orçamento.

Negociações entre Lecornu e o Partido Socialista foram centrais para o resultado.

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A suspensão da reforma terá um impacto positivo para milhões de trabalhadores franceses, permitindo que se aposentem mais cedo do que o previsto na proposta original de Macron. “3,5 milhões de franceses poderão se aposentar mais cedo. Estamos demonstrando que apostar na construção de consenso compensa”, declarou a deputada socialista.

Apesar das concessões, a suspensão da reforma pode comprometer a meta de redução do déficit orçamentário em € 30 bilhões. No entanto, não foram divulgadas estimativas revisadas sobre o impacto financeiro da medida.

A França tem enfrentado dificuldades para controlar seu déficit orçamentário, que atualmente é o maior da zona do euro. A instabilidade política, com a sucessão de primeiros-ministros em um curto período, contribui para a complexidade da situação.

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