Deputado propõe classificar ações de facções criminosas como terrorismo. Projeto busca federalização do combate ao crime organizado e confisco de bens.
Em entrevista à Jovem Pan, realizada nesta segunda-feira (10), o parlamentar apresentou seu projeto de lei, que propõe classificar as ações de facções criminosas como terrorismo e instituir a federalização do combate ao crime organizado. A declaração central do deputado foi que atos que “amedrontam a sociedade”, como a criação de tribunais paralelos e o controle do comércio, configuram terrorismo.
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O projeto de lei, segundo o deputado, visa garantir confisco imediato de bens ligados às organizações criminosas, além de estabelecer uma atuação coordenada entre a Polícia Federal e a Justiça Federal. O apoio das Forças Armadas também é previsto, visando fortalecer a resposta do Estado contra o crime organizado.
Ao discursar, o parlamentar enfatizou a urgência da situação, afirmando que “ou o Estado derrota o crime organizado, ou o crime organizado acaba com o Brasil”. Ele ressaltou a importância de superar a polarização política, defendendo que o momento exige união nacional para enfrentar o desafio.
O deputado rebateu críticas apresentadas pela Polícia Federal e pelo governo, que questionavam o impacto da proposta na soberania nacional, classificando tais argumentos como “bobagem sem tamanho”. Ele justificou a iniciativa como um instrumento essencial para dar suporte às forças de segurança e promover a consolidação do Estado Democrático de Direito.
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