Deputado Glauber Braga é destituído da Câmara após intensos debates e greve de fome. Cassação prevista para amanhã (10/05) acirra controvérsias.
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) teve sua expulsão da mesa diretora da Câmara dos Deputados formalizada nesta terça-feira (9). A decisão ocorreu em meio a um processo de cassação que se intensificou, com a votação prevista para o dia seguinte (10).
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A situação se agravou após o anúncio do presidente da Casa, Hugo Motta, sobre a cassação do mandato de Glauber.
A acusação central envolve o episódio de 16 de abril de 2024, quando o deputado expulsou um membro do Movimento Brasil Livre da Câmara, utilizando ações consideradas como expulsão com violência. A controvérsia gerou grande repercussão e acirrou o debate sobre o decoro parlamentar.
Paralelamente, a morte de Saudade Braga, mãe de Glauber e ex-prefeita de Nova Friburgo, também se tornou um ponto de discussão. Saudade faleceu 22 dias após um período de doença. A situação complexa envolveu questionamentos sobre o impacto da morte na atuação do deputado e suas relações familiares.
A Comissão de Ética da Câmara já havia aprovado o pedido de cassação de Glauber em 9 de abril, com votação de 13 votos a 5. Durante o período em que se recusou a sair da sala, o deputado iniciou uma greve de fome, que durou nove dias.
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Glauber Braga acusou, em diversas ocasiões, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de ter influenciado o relatório da Comissão de Ética, sugerindo que o documento foi “comprado”.
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