Deputado da MDB-RJ critica família Bolsonaro e STF em vídeo. Otoni de Paula questiona promessas de punições internacionais e compara manifestações.
O deputado federal da MDB-RJ, pastor evangélico com histórico de apoio ao Partido Liberal (PL), intensificou suas críticas à família do ex-presidente Jair Bolsonaro, publicando um vídeo em suas redes sociais na sexta-feira, 12 de dezembro de 2025.
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A manifestação ocorreu após questionamentos sobre o envolvimento do ministro Alexandre de Moraes, sua esposa, Vivian Barci de Moraes, e da empresa familiar, Instituto Lex.
No vídeo, o congressista direcionou suas críticas principalmente ao deputado do PL-SP, questionando as promessas de punições internacionais contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele indagou sobre a ausência de ações como as propostas por Donald Trump, referindo-se a possíveis sanções contra os membros da Suprema Corte.
O deputado também comparou a situação atual dos apoiadores de Bolsonaro, que se manifestam na sede da Polícia Federal em Brasília, com o período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso em Curitiba. Ele argumentou que o desinteresse em manifestações semelhantes em defesa de Bolsonaro está relacionado ao desgaste causado pelas promessas não cumpridas.
“É difícil ter que comparar e ter que admitir, o povo estava lá na PF, na época do Lula, cantando, fazendo acampamento. Cadê os patriotas que não fazem acampamento para o teu pai. Eduardo, sabe por quê? Porque estão cansados dos blefes de vocês”, declarou Otoni de Paula.
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Apesar do tom mais duro, o deputado reafirmou sua posição como conservador e integrante da direita, afirmando que seu objetivo é se afastar do bolsonarismo e “libertar a direita” de sua influência.
Otoni de Paula é pastor da Assembleia de Deus Missão e Vida. Ele declarou ter decidido “andar sozinho do que mal acompanhado” e não mais “ser visto como um extremista”. Adicionalmente, expressou seu remorso por posições anteriores.
“Me arrependo quando gritei ‘mito’ num lugar onde só deveria cultuar o senhor. A culpa nunca foi de Bolsonaro. A culpa foi minha mesmo.”
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