Congressista recusa deportação acelerada; relatos denunciam privação de água e alimentos na prisão de Ketziot. Leia agora no Poder360.
A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) permanece detida na prisão de Ketziot, localizada no deserto de Negev, em Israel, após a interceptação da flotilha humanitária que transportava alimentos e medicamentos para a população palestina em águas internacionais. A ação foi realizada por forças israelenses.
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Segundo a assessoria da congressista, Luizianne Lins recusou assinar o documento de deportação acelerada oferecido pelas autoridades israelenses, considerando os termos abusivos. A decisão foi tomada em solidariedade aos demais integrantes da delegação brasileira, que também rejeitaram o procedimento.
Relatos recebidos por representantes legais indicam que parte do grupo estaria sendo privada de água, alimentos e medicamentos. Essa situação, de acordo com a defesa, viola normas internacionais de direitos humanos e o direito humanitário que protege missões civis de ajuda humanitária.
As audiências judiciais perante o tribunal israelense que analisa as ordens de detenção ocorrem neste sábado (4.out.2025). A assessoria da deputada acompanha o caso e aguarda o resultado das sessões. A equipe de Luizianne Lins exige que o governo de Israel libere imediatamente os brasileiros detidos.
Em publicação no X (ex-Twitter), a equipe de Luizianne afirmou que as forças armadas de Israel “sequestraram” a congressista de maneira “ilegal e autoritária”. A deputada também compartilhou um vídeo dizendo que, se a gravação estivesse circulando, era porque havia sido “sequestrada pelas forças de ocupação israelenses”.
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Na 5ª feira (2.out), cerca de 50 manifestantes se reuniram em frente ao Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), em ato contra a prisão de ativistas que estavam na flotilha. A manifestação reuniu estudantes, professores e representantes de movimentos sociais, sindicais e estudantis. Com cartazes de “Palestina livre” e “Gaza resiste”, exigiam uma resposta diplomática urgente do governo federal.
Na 5ª feira (2.out), o Itamaraty pediu a liberação imediata dos brasileiros detidos pelas forças de Israel. Em nota, o governo brasileiro condenou a ação israelense e disse que a flotilha tem “caráter pacífico”. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv já foi notificada sobre a “inconformidade” do governo federal.
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