Renúncia de Deputada é Comemorada por Esquerda e Denuncia Falta de Efeitos
A renúncia da deputada (PL-SP) gerou reações imediatas entre parlamentares de esquerda, que expressaram sua comemoração através das redes sociais. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, intensificou a cobrança pela cassação do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), argumentando que a renúncia não elimina as implicações jurídicas da situação.
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“A renúncia não produz qualquer efeito jurídico: não apaga os fatos, os crimes e nem os efeitos da condenação. Ou a Mesa Diretora cumpre imediatamente a Constituição e as decisões do STF, ou continuará incidindo em omissão inconstitucional, passível de caracterizar, em tese, crime de responsabilidade e prevaricação”, declarou Lindbergh Farias em seu perfil no X.
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) celebrou a decisão, mas ressaltou que ela não altera o fato de Carla Zambelli (Psol-SP) permanecer inelegível, devido à condenação criminal transitada em julgado. “Renunciou! Carla Zambelli, presa na Itália e aguardando extradição para o Brasil, renunciou ao mandato, tentando escapar da inelegibilidade, mas não vai adiantar nada, porque a Constituição Federal é explícita: ‘perderá o mandato o deputado ou senador que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado’”, afirmou Valente.
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Rogério Correia (PT-MG) também enfatizou a questão da inelegibilidade, elogiando a decisão do STF. “Zambelli se afasta da Câmara, mas não vai fugir da inelegibilidade. A Câmara se acovardou diante da bancada da extrema-direita e não cassou a deputada golpista, condenada com trânsito em julgado.
Parabéns ao STF pela firmeza na defesa da democracia”, declarou o deputado.
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