O Departamento de Justiça dos Estados Unidos concluiu a divulgação de um novo conjunto de documentos referentes à investigação sobre Jeffrey Epstein, acusado de crimes de abuso e tráfico sexual. A informação foi divulgada no sábado (20) através de uma publicação no Facebook.
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A Justiça americana informou que continuará revisando e editando os milhares de arquivos relacionados a Epstein, com o objetivo de garantir a conformidade legal e a proteção das informações sensíveis. A revisão é realizada à medida que novas informações são recebidas.
Inicialmente, a lei exigia a disponibilização de todos os arquivos da investigação até sexta-feira (19). No entanto, o Departamento de Justiça anunciou que a divulgação seria estendida para as próximas semanas, devido à complexidade do processo e à necessidade de garantir a adequação dos materiais.
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A Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada em novembro, estabelece que o Departamento de Justiça deve tornar públicos todos os arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, em formato pesquisável. A lei também determina que informações que possam identificar as vítimas devem ser ocultadas.
Apesar da lei, sobreviventes e legisladores criticaram o Departamento de Justiça por ocultar informações em excesso. Dezenas de páginas foram completamente removidas dos documentos divulgados. Gloria Allred, advogada que representa vítimas de Epstein, expressou preocupação com a possível inclusão de nomes de sobreviventes em documentos que não deveriam ter sido divulgados.
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Entre os documentos divulgados, estavam imagens de figuras públicas, como o ator Kevin Spacey, o cantor Michael Jackson, o jornalista Walter Cronkite e a cantora e atriz Diana Ross. As imagens mostram pessoas em eventos públicos, sem evidências de atividades ilícitas.
A divulgação de uma denúncia de 1996 contra Epstein confirmou as alegações de Maria e Annie Farmer, sobreviventes do caso. Annie Farmer relatou que a confirmação escrita da denúncia foi “muito emocionante”, destacando o impacto da informação.
