Departamento de Justiça divulga documentos de Epstein com alegações sensacionalistas contra Trump e inclui personalidades como Spacey e Jackson.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (23) que alguns dos documentos mais recentes provenientes dos arquivos de Jeffrey Epstein continham alegações consideradas falsas e sensacionalistas direcionadas ao então presidente americano, Donald Trump.
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Essas alegações foram entregues ao FBI em um período próximo à eleição presidencial de 2020.
A declaração oficial do Departamento de Justiça (DOJ) enfatizou que as acusações apresentadas não possuem fundamento e, se tivessem alguma validade, certamente teriam sido utilizadas em contra-ataques contra o presidente Trump.
O DOJ informou que a divulgação dos novos documentos está sendo realizada em conformidade com as proteções legalmente exigidas para as vítimas do caso Epstein. Quase 30 mil páginas adicionais de documentos, relacionados à investigação, foram disponibilizadas nesta terça-feira (23).
A divulgação dos arquivos de Jeffrey Epstein enfrentou um atraso significativo. Apesar de uma lei que exigia a disponibilização de todos os arquivos relacionados à investigação até sexta-feira (19), essa data não foi cumprida. O Departamento de Justiça afirmou que continuará a divulgar mais documentos nas próximas semanas.
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A Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada em novembro, estabeleceu as diretrizes para a divulgação dos documentos em formato pesquisável, com a proteção de informações que pudessem identificar as vítimas. No entanto, sobreviventes e legisladores criticaram o Departamento de Justiça por supostos excessos na ocultação de informações, com dezenas de páginas completamente protegidas sendo divulgadas.
Gloria Allred, advogada que representa mulheres que sofreram abusos com Jeffrey Epstein, expressou a crença de que alguns arquivos foram “subutilizados”, mencionando nomes de sobreviventes que não deveriam ter sido incluídos nos documentos divulgados.
Entre os documentos divulgados, estavam imagens de personalidades públicas, incluindo o ator Kevin Spacey, o cantor Michael Jackson, o jornalista Walter Cronkite e a cantora e atriz Diana Ross. As imagens não revelam atividades sexuais e são, em grande parte, fotos de pessoas em eventos ou ocasiões públicas.
A divulgação de uma denúncia de 1996 contra Epstein corroborou as alegações de Maria e Annie Farmer. Em entrevista à CNN, Annie Farmer relatou que a visualização da denúncia foi “muito emocionante”, destacando o impacto de ver a informação escrita e a extensão dos danos causados.
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