Departamento de Estado Orienta Diplomatas a Pressionar por Políticas Migratórias Restritivas

O Departamento de Estado dos Estados Unidos está orientando seus diplomatas a pressionar governos da Europa, Canadá, Austrália e Nova Zelândia a adotarem políticas migratórias mais restritivas, conforme revelado em um documento interno. A estratégia visa alinhar aliados com a postura da administração de Donald Trump, que busca fortalecer fronteiras e restringir a imigração.

O documento diplomático exige que representantes do governo americano enviem relatórios sobre o apoio que esses países oferecem a imigrantes. Além disso, inclui instruções para levantar “preocupações dos EUA” em relação a crimes que envolvam indivíduos com histórico migratório.

A medida se enquadra na política migratória da administração Trump, que busca alinhamento de aliados a posições mais firmes nesse tema.

Christopher Landau, vice-secretário de Estado, e Marco Rubio, lideram os esforços para que o Departamento de Estado implemente essas diretrizes. O documento especifica que a ordem se aplica a países considerados parte da “civilização ocidental compartilhada”, solicitando análises sobre como esses governos tratam crimes relacionados a imigrantes.

A administração Trump utiliza o conceito de “soberania” para defender fronteiras mais rígidas e critica o que considera “agenda migratória globalista”. A retórica se assemelha a partidos europeus de direita, e o Departamento de Estado afirma que alguns governos da região censuram debates sobre o tema.

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O documento também inclui pontos de discussão para uso com governos anfitriões, abordando alertas sobre potenciais impactos sociais da migração em massa e recomendações de “vigilância” em relação ao islamismo radical. O Departamento de Estado declarou que a migração em massa “ameaça a civilização ocidental”.

A administração Trump prioriza a entrada de imigrantes de “alta habilidade”. Um estudo da Universidade de Stanford indica que imigrantes têm 30% menos probabilidade de serem presos do que cidadãos americanos brancos.