Dener Laurito dos Santos, o indivíduo que alegou ter sido vítima de sequestro após um incidente envolvendo uma carreta no Rodoanel Mário Covas, possui um histórico que remonta à sua passagem pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Até 2006, ele serviu como soldado no 22º batalhão da PM, conforme registrado em publicação no Diário Oficial do Estado.
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No entanto, sua carreira militar foi interrompida devido a “prática de atos desonrosos”, classificados como “transgressão disciplinar de natureza grave”, de acordo com o Regulamento Disciplinar da instituição.
Confissão e Interdição da Rodovia
Laurito confessou à polícia na tarde de quarta-feira, 19, após a ocorrência. O incidente, que resultou na interdição do Rodoanel Mário Covas por mais de cinco horas, teve início na manhã de quarta-feira (12) no trecho do km 44, em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo.
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Uma carreta foi atingida, e o motorista foi encontrado amarrado e envolto em fios que se revelaram ser de uma bomba caseira.
Intervenção das Forças Táticas
A rodovia foi imediatamente interditada como medida preventiva. A suspeita de sequestro surgiu após investigações que analisaram imagens, ligações e depoimentos, revelando inconsistências que levaram à confissão de Laurito. Para lidar com a ameaça de explosivos, o Esquadrão Antibombas do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado, seguindo o princípio de preservar a vida de todos os envolvidos.
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Apoio Aéreo e Investigação em Andamento
A presença de fios de bomba artesanal ao redor do condutor tornou essencial a intervenção do Esquadrão de Bombas, que se dirigiu ao local com apoio aéreo do helicóptero Águia. As investigações sobre a falsa comunicação de crime e o incidente em andamento estão sendo conduzidas pela DISE (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Taboão da Serra.
Um objeto foi apreendido um dia após o ocorrido.
