Delegado Bernardo Leal Annes Dias sofre ferimentos graves em operação do Gope

Delegado Bernardo Leal Annes Dias sofre acidente grave em operação do Bope. Agente perde perna após confronto com Comando Vermelho nos complexos Penha e Alemão.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Um delegado que participava de uma operação de grande porte na zona norte do estado sofreu a perda de uma perna após ser atingido por disparos durante um confronto. O agente, identificado como Bernardo Leal Annes Dias, enfrentou essa situação após o incidente, confirmado pelo secretário de Segurança, Victor Santos, em uma coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (31).

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O secretário também informou que outros três policiais se encontram em estado grave e crítico, sem fornecer detalhes sobre suas identidades ou condições de saúde.

Apoio e Reconexão com o Delegado

A Polícia Civil declarou que não estava autorizada a divulgar informações adicionais sobre o caso. Amigos e colegas de Bernardo Leal Annes Dias iniciaram uma campanha de apoio ao delegado nas redes sociais. A promotora Claudia Barros, ex-professora de Direito Penal de Bernardo, expressou seu apoio em seu perfil do Instagram, destacando sua relação com o delegado e sua luta pela segurança do estado.

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Reconhecimento da Força Policial

O delegado André Neves também publicou uma mensagem de apoio, ressaltando a força e a coragem do amigo. A mensagem enfatiza o melhor da Polícia Civil.

Dados da Operação “Contenção”

A operação, denominada “Contenção”, ocorreu nos complexos da Penha e do Alemão, com o objetivo de desarticular o Comando Vermelho. O saldo da ação foi trágico, com a morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais – dois civis e dois militares.

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O sargento Heber Carvalho da Fonseca, do Bope, faleceu após ser atingido durante a operação.

Vítimas e Presos

Além do sargento Heber Carvalho da Fonseca, os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves e os policiais civis Marcos Vinicius Cardoso Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral também perderam a vida na operação. De acordo com as autoridades, dos 117 mortos identificados, todos tinham ligação com o crime organizado e o tráfico de drogas.

Durante a operação, 113 pessoas foram presas e 91 fuzis apreendidos.

Informações Adicionais

Destacaram-se que 42 dos mortos possuíam mandados de prisão pendentes e que ao menos 78 apresentavam um “extenso histórico criminal”. Até a última atualização, 89 corpos foram liberados para retirada pelas famílias após a perícia. A operação continua sob investigação pelas autoridades competentes.

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