Investigação da Delegada Priscila Amoedo: Conflito de Interesses e Suspeitas de Violência Doméstica
A delegada da Polícia Civil do Estado da Bahia, Priscila Amoedo Luedy, está investigando uma suspeita de violência doméstica que remonta a cinco anos. O caso ganhou complexidade devido a um potencial conflito de interesses e à atuação do advogado Nestor Távora, que representa a empresária Fabiana Gordilho, a vítima alegada.
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A investigação se concentra em um histórico de disputas jurídicas envolvendo a delegada, o advogado e a ex-mulher de Lucas Abud.
Detalhes do Caso e o Conflito de Interesses
O caso original envolve a alegação de violência doméstica entre Lucas Abud e Fabiana Gordilho. A investigação atual, conduzida por Priscila Amoedo, busca determinar se houve crime de violência doméstica. A complexidade surge da relação pregressa entre a delegada e o advogado Nestor Távora, que atuou como seu defensor em uma ação judicial movida por ela contra o Estado da Bahia, buscando a nomeação ao cargo de delegada.
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Essa relação preexistente levanta dúvidas sobre a imparcialidade da investigação.
A Atuação do Advogado Nestor Távora
Nestor Távora, advogado que representa Fabiana Gordilho, foi também o advogado que defendia Priscila Amoedo em uma ação judicial anterior contra o Estado da Bahia. Essa ligação profissional, combinada com o fato de que ele está conduzindo a investigação atual, gera questionamentos sobre a imparcialidade do processo.
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A defesa de Lucas Abud argumenta que essa situação configura um conflito de interesses que pode comprometer a investigação.
A Representação Contra a Delegada
Lucas Abud protocolou uma representação contra a delegada Priscila Amoedo, alegando que ela não teria a imparcialidade necessária para conduzir o inquérito. Ele requer a remessa dos autos ao Secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e acusa a delegada de premeditação na escolha da data e do horário para a apresentação da queixa, que coincidiram com um plantão.
Argumentos da Defesa de Lucas Abud
A defesa de Lucas Abud alega que os advogados de Fabiana Gordilho falsificaram provas de violência doméstica, alteraram informações patrimoniais em processos judiciais e utilizaram informações sigilosas em publicações na imprensa local. Eles apresentam o registro eletrônico (I-94) emitido pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (U.S.
Customs and Border Protection) [dos EUA], que comprova a ausência de Lucas Abud no local e período alegados para a ocorrência da violência.
Reação da Polícia Civil
A Polícia Civil da Bahia informou que o recebimento de notícias-crime e o encaminhamento de pedidos de medidas protetivas constituem atos vinculados, decorrentes de dever legal da autoridade policial. Eles afirmam que a concessão ou não de medidas protetivas é de competência exclusiva do Poder Judiciário e que a atuação da delegada não está impedida por vínculos profissionais pregressos com advogados das partes.
