Defensoria Pública aponta mais de 132 mortos após operação do Comando Vermelho no Rio. Moradores relatam remoção de 60 corpos. Contradições no balanço geram incertezas
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informou que o número de mortos após a megaoperação contra o Comando Vermelho, realizada na terça-feira (28), ultrapassa 132. O complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, foi palco da operação mais letal da história do estado.
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Moradores do local relataram a remoção de pelo menos 60 corpos para a Praça São Lucas durante a madrugada e a manhã de quarta-feira (29).
O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, afirmou à TV Globo que os corpos apresentados pelos moradores não estavam incluídos na contagem oficial. O balanço atualizado pela Defensoria Pública aponta para 58 óbitos. As informações contraditórias geram incertezas sobre o número real de vítimas.
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos fundamentais, a preservação da vida e a dignidade das pessoas. Desde a operação, a Ouvidoria e o Núcleo de Direitos Humanos (NUDEDH) têm coletado relatos de moradores e familiares das vítimas, buscando garantir que cada relato contribua para a resposta institucional à violência.
O NUDEDH acompanha os desdobramentos da operação, com a presença de Defensores Públicos no Complexo da Penha e no Instituto Médico Legal (IML). A Defensoria Pública oferece assistência jurídica gratuita aos familiares dos mortos, às pessoas presas e aos indivíduos afetados pela operação.
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As equipes da Defensoria Pública atuam no IML para identificação dos corpos, nas audiências de custódia para oitiva de adolescentes apreendidos e no Núcleo de Atendimento Integrado (NAI). A Defensoria Pública busca garantir o respeito às garantias constitucionais, a transparência dos atos estatais e a proteção de populações vulneráveis.
Em um momento de grande tensão e luto, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro permanece mobilizada, buscando assegurar que os direitos dos cidadãos fluminenses em situação de vulnerabilidade sejam respeitados e que a justiça seja alcançada.
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