Debates climáticos globais em (PA) discutem Acordo de Paris e desafios da Missão 1,5 ºC. Guia detalha siglas e negociações em curso na conferência internacional
Os corredores do Parque da Cidade, em (PA), tornaram-se palco de discussões complexas e multifacetadas, refletindo a magnitude dos desafios climáticos globais. A Agência Brasil organizou um guia rápido para auxiliar na compreensão dos debates em curso, que se estendem até o dia 21, com a conclusão da maior conferência global dedicada a impulsionar ações climáticas em escala mundial.
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Este guia detalha as principais siglas e expressões utilizadas, oferecendo um ponto de partida para acompanhar os avanços e os desafios da negociação.
O acervo de termos e abreviações é vasto, refletindo a complexidade das negociações. Dentre os mais relevantes, destacam-se o Acordo de Paris, um tratado internacional lançado em 2015, ratificado pelo Congresso Nacional em 2016, que visa a redução das emissões de gases de efeito estufa.
O documento estabelece ações globais em resposta à ameaça da mudança climática, com foco na redução das emissões de gases do efeito estufa.
Outras expressões importantes incluem a Adaptação Climática, que se refere às medidas necessárias para suportar os efeitos do aquecimento global já em curso, abrangendo desde modificações urbanas até a restauração de ecossistemas naturais.
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A Agenda de Ação visa a mobilização de diversos atores sociais para promover a ação climática em diferentes contextos, enquanto o Artigo 6 do Acordo de Paris trata da criação de um mercado de carbono global, substituindo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto.
O Global Stocktake (Balanço Global), previsto no Artigo 14 do Acordo de Paris, é um mecanismo de transparência que avalia o progresso das metas de emissões de gases do efeito estufa. O Intergovernmental Negotiating Committee (Comitê Intergovernamental de Negociação) desempenha um papel crucial na definição de estratégias e na continuidade das negociações entre as Conferências das Partes.
A Missão 1,5 ºC representa o esforço global para conter o aquecimento do planeta abaixo de 1,5 graus Celsius, um limite considerado crítico para evitar consequências desastrosas. A Nova Meta Quantificada Global de Finanças (NCQG) estabelece um fluxo de financiamento climático para países menos desenvolvidos, enquanto o Perdas e Danos referem-se aos impactos econômicos e sociais das mudanças climáticas.
O Protocolo de Quioto, assinado em 1997, representa um marco inicial na luta contra o aquecimento global.
O Livro de Regras de Paris, elaborado na COP24, orienta as partes na concretização do Acordo de Paris. O Sumidouro, em termos ambientais, refere-se a processos naturais que removem gases do efeito estufa da atmosfera. A Troika, composta pelas presidências das COPs 28, 29 e 30, representa um pacto de cooperação internacional para o cumprimento da Missão 1,5 ºC.
O Biennial Transparency Reports (Relatório Bienal de Transparência) e a Sessão dos Órgãos Subsidiários (Bonn Climate Change Conference) são instrumentos de acompanhamento e avaliação das políticas climáticas nacionais. A negociação climática global continua sendo um processo complexo, com desafios significativos a serem superados para garantir um futuro sustentável.
Os debates em (PA) e em outras conferências climáticas globais são essenciais para o desenvolvimento de soluções eficazes para a crise climática. O acompanhamento contínuo das negociações, das políticas e dos avanços é fundamental para garantir que os compromissos assumidos sejam cumpridos e que as ações climáticas sejam implementadas em escala global.
A Jovem Pan News segue de perto esses eventos, oferecendo informações relevantes para a sociedade.
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