Debate tenso na Câmara de SP: homenagem às vítimas da operação polêmica

Vereadores de São Paulo debatem homenagem às vítimas da operação policial. Proposta de minuto de silêncio enfrenta resistência e declarações polêmicas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Debate Acalorado na Câmara Municipal Sobre Homenagem às Vítimas da Operação

Na quarta-feira (29), a proposta de um minuto de silêncio em memória das vítimas da operação policial gerou um intenso debate na Câmara Municipal de São Paulo. A iniciativa, que visava homenagear os mais de 100 mortos, não foi aprovada após uma discussão acalorada entre os vereadores.

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A proposta foi apresentada pela vereadora do PT, que justificou a necessidade de reconhecer o sofrimento das famílias das vítimas. O projeto contava com o apoio de outros parlamentares da esquerda, que ressaltavam a importância de prestar homenagem às pessoas que perderam a vida na operação.

No entanto, a proposta enfrentou forte resistência de vereadores de outras coligações. Um representante do PL argumentou que a homenagem deveria ser estendida a todos os policiais assassinados, defendendo que “quem atira em polícia tem que morrer mesmo”.

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Outro parlamentar da União manifestou sua opinião com uma declaração contundente: “Espero que os bandidos vão chorar no colo do capeta”.

A vereadora da União também se manifestou contra a proposta, afirmando que “criminosos não vão ter um minuto de silêncio nessa casa”. O debate se intensificou com críticas sobre a natureza do problema, com uma vereadora do Psol defendendo que “não existe pena de morte no Brasil” e que “bandido é só depois do devido processo legal.

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Aqui não é faroeste”.

Outro representante do Psol criticou a discussão, argumentando que “é um absurdo ter que dizer nessa Casa que na favela não tem só bandido”. O debate evidenciou diferentes perspectivas sobre a violência e a segurança pública na cidade de São Paulo.

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