Deputados Carlos Jordy e Tarcísio Motta discordam sobre a eficácia das ações policiais no Rio contra facções.
A mais letal operação policial realizada na história do Rio de Janeiro, com 64 mortes, intensificou o debate sobre a eficácia de operações de grande escala no combate às facções criminosas. A ação também resultou na morte de quatro policiais e em dois moradores feridos.
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O debate foi realizado no CNN Arena entre os deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Tarcísio Motta (PSOL-RJ).
A alta letalidade da operação gerou questionamentos sobre os métodos utilizados e a real efetividade dessas intervenções no combate ao crime organizado. Jordy defendeu a operação, classificando-a como “muito eficiente e eficaz”. Segundo ele, o Rio de Janeiro enfrenta uma situação caótica, com 56% do território sob controle de facções criminosas, justificando ações mais incisivas por parte das forças de segurança.
Em contrapartida, Motta questionou a eficiência das megaoperações, argumentando que as maiores apreensões de armas da história do Rio foram realizadas sem disparos, através de trabalho de inteligência. Ele citou casos de apreensões realizadas no aeroporto do Galeão e na Barra da Tijuca.
Questão dos “Danos Colaterais”
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O debate também abordou a questão dos chamados “danos colaterais” – termo utilizado para se referir a moradores feridos durante operações policiais. Jordy afirmou que cabe às autoridades determinar se os mais de 60 mortos pertenciam a organizações criminosas.
Para ele, a polícia exerceu seu dever legal durante a ação, demonstrando que os indivíduos estavam errados.
Motta criticou a falta de um gabinete de crise durante a operação, que, segundo informações oficiais, foi planejada por 60 dias. Ele ressaltou que o enfrentamento ao crime organizado deve priorizar o uso de inteligência, visando sufocar o poder político e econômico das organizações criminosas.
Informações da CNN Brasil
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN.
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