David Solomon, CEO do Goldman Sachs, prevê retomada do interesse global no mercado chinês até 2026. Recuperação de US$ 6 trilhões e atratividade de ações.
O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, declarou que investidores globais estão retomando gradualmente o interesse no mercado chinês, após um período de perdas significativas. Solomon projetou que essa recuperação se estenderia até 2026. A declaração foi feita em uma apresentação na terça-feira, 4 de novembro de 2025, organizada pela Autoridade Monetária de Hong Kong.
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Solomon informou que o mercado de ações chinês recuperou aproximadamente metade dos US$ 6 trilhões perdidos entre 2020 e 2022. Ele observou que o sentimento dos investidores em relação aos ativos chineses se normalizou no último ano, indicando uma confiança renovada.
A recuperação foi parcialmente atribuída ao que ele chamou de “momento DeepSeek” e à estabilização das relações entre os Estados Unidos e a China.
Com a valorização das ações globais, Solomon afirmou que muitas ações chinesas agora apresentam um alto potencial de atratividade. Ele enfatizou que a China é uma das maiores e mais importantes economias do mundo, e que os gestores de capital globais manterão o interesse no país, mesmo em diversos cenários.
O CEO do Morgan Stanley, Michael Pick, também participou da cúpula. Pick destacou que empresas chinesas em setores como inteligência artificial, robótica, veículos elétricos e biotecnologia estão se consolidando como líderes tanto no mercado interno quanto global.
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Ele ressaltou que Hong Kong e a China representam pontos estratégicos para investidores que buscam diversificação e recompensas por grandes empresas.
Pick mencionou o interesse renovado dos investidores, as reformas na governança corporativa no Japão e o boom de infraestrutura na Índia como fatores positivos na região. Ele alertou sobre avaliações de ações e títulos elevadas, e a negociação especulativa em ouro e criptomoedas, estimando uma correção de curto prazo de 10% a 15%, considerada um ajuste saudável.
Solomon corroborou essa avaliação, afirmando que quedas típicas ocorrem mesmo em mercados em alta. A reportagem foi originalmente publicada pela Caixin Global em 5 de novembro de 2025, e republicada pelo Poder360 sob acordo de compartilhamento de conteúdo.
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