Deputado Defende Integração entre Academia e Setor Produtivo
O deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE) enfatizou a necessidade de uma maior conexão entre a academia e o contexto social, defendendo uma aproximação mais estreita entre universidades, o setor público e a iniciativa privada. As declarações foram proferidas em um evento, conforme divulgado.
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Forte ressaltou que o ensino acadêmico tem se concentrado em abordagens extremas, refletindo a polarização atual, e defendeu a criação de uma cultura de empreendedorismo dentro das instituições de ensino superior.
Parcerias e Inovação no Ceará
O parlamentar citou exemplos concretos do Ceará para ilustrar a importância da colaboração. Destacou a parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e uma empresa no desenvolvimento de uma tecnologia para tratamento de queimaduras, utilizando pele de tilápia.
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Ele argumentou que essa cooperação gera inovação e contribui para a segurança.
Desafios na Adoção de Projetos Regionais
Forte apontou que algumas instituições acadêmicas resistem a projetos relevantes para o desenvolvimento regional. Como exemplo, mencionou a mina de Santa Quitéria, iniciada em 1975, e a posição contrária da universidade local à instalação, mesmo com a oferta de cursos de engenharia de energia e geologia.
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Relevância da Infraestrutura Acadêmica
O deputado defendeu o uso de emendas parlamentares para ampliar a infraestrutura acadêmica. Cita-se a construção do campus da UFC em Capim Uçu, no Ceará, como um exemplo de financiamento por meio de emendas.
O Uso das Emendas Parlamentares
Forte ressaltou que o problema não reside nas emendas em si, mas sim em como elas são utilizadas. Ele mencionou que, a partir da obrigatoriedade do pagamento de emendas em 2013, houve uma mudança na lógica de distribuição desses recursos, reduzindo a dependência de votos favoráveis.
Estímulo à Iniciativa Privada e Normalização
O deputado defendeu a combinação de estímulo à iniciativa privada com fiscalização e normalização para gerar previsibilidade. Ele observou que o Brasil está sob a atenção de investidores internacionais, com interesse em setores como data centers, expansão da energia eólica e economia verde.
