Daniel Vorcaro permanece preso: Justiça Federal mantém decisão contra ex-dono do Master

Daniel Vorcaro permanece preso em SP após Justiça manter prisão por gestão fraudulenta no Banco Master. Investigação aponta esquema de R$ 12,2 bi.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Justiça Federal determinou a manutenção da prisão de Daniel Vorcaro, ex-dono do Banco Master, em decorrência de investigações que apontam para gestão fraudulenta e organização criminosa. A decisão foi tomada pela desembargadora Solange Salgado da Silva, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que considerou necessária a medida para garantir a ordem pública e econômica.

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A decisão se baseia em indícios fortes de que um grupo criminoso continuava ativo e na avaliação da magistrada, a liberdade de Vorcaro representaria um risco concreto, dada a sofisticação da fraude e seu poder econômico. A investigação aponta para a criação de uma falsa narrativa e o fornecimento de dados inverídicos.

Detalhes da Investigação

A investigação aponta que o Banco Master montou uma engenharia financeira complexa para mascarar sua real situação contábil e captar recursos de forma irregular. O esquema movimentou cerca de R$ 12,2 bilhões entre janeiro e maio de 2025.

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Os principais pontos da fraude incluem a venda de carteiras podres, inconsistências nos dados, a utilização de uma empresa de fachada e a emissão de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com promessas de retorno irrealistas.

Situação Atual e Defesa

O cenário para o Banco Master agravou-se com a liquidação extrajudicial da instituição, decretada pelo Banco Central, que congelou os bens de seus controladores. A defesa de Daniel Vorcaro sustenta que a prisão é desnecessária, argumentando que, com a intervenção e liquidação do banco, ele não possui mais meios de cometer crimes financeiros.

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A defesa alega que Vorcaro foi detido no aeroporto de Guarulhos (SP) devido a uma viagem de negócios agendada para Dubai, onde assinaria contratos com investidores, e que ele possui residência fixa e família no Brasil.

Os executivos permanecem na carceragem da Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, em São Paulo.

Consequências da Liquidação Extrajudicial

O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, foi afastado do cargo em decorrência das investigações.

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